Criar valor - Organização e Colaborador

Criar Valor - Organização e Colaborador

Face à competitividade global, o mercado de Life Sciences de hoje é bem diferente do mercado de há 20 anos atrás, pelo que as próprias competências que as empresas do setor procuram são bastante diferentes. Vivemos numa era de grande transformação social, tecnológica, económica e cultural, que resulta num processo de reestruturação produtiva.

As organizações estão focadas no cliente, sendo o bem mais importante o conhecimento e o saber fazer uso desse mesmo conhecimento como forma de agregar valor à organização. Por esta razão, as pessoas são consideradas a base das organizações, pois possuem conhecimentos e competências que são responsáveis pelo seu sucesso ou insucesso.

No mercado atual, características como talento, conhecimento e competências são fundamentais para gerar crescimento organizacional. Mas estas características, por si só, não serão suficientes caso as organizações não as potenciem e valorizem.

As empresas procuram novas formas de se afirmarem no mercado, procurando por isso profissionais diferenciados que tragam valor acrescentado e inovação. É também bastante importante, para manter estes profissionais envolvidos, que a organização valorize e potencie verdadeiramente o capital humano.

São vários os desafios que se colocam relativamente ao capital humano. É fundamental que a organização desenhe uma estrutura flexível, que possibilite a partilha de conhecimento estratégico ao negócio, a retenção e criação de conhecimento, a aprendizagem e a inovação. É também necessário que todos os colaboradores tenham em mente a missão da organização, e que a organização indentifique os seus “key talents” e que possua um plano de desenvolvimento para cada um, de modo a que os conhecimentos e boas praticas sejam partilhados junto dos vários colaboradores. Só assim, a organização será capaz de desenvolver líderes.

Não podemos, contudo, esquecer que as pessoas possuem valores, motivações e necessidades individuais. As pessoas são movidas por emoções, que em decorrência da sua atuação são acrescentados às organizações e que podem interferir no seu comportamento.

Neste contexto, as organizações devem estar atentas aos seus colaboradores, procurando entender as suas motivações para que possam conduzi-los ao sucesso. Em contrapartida, os colaboradores devem ter inteligência emocional para saber lidar consigo próprios, com os outros e, principalmente, com as organizações onde atuam.

Sandrine Veríssimo
Regional Director na Hays