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SE NADA VAI MUDAR, MUDE VOCÊ

Está apenas a adiar o inevitável?

Talvez não estivesse satisfeito com o seu emprego atual e tenha procurado um novo projeto. Ou talvez tenha sido contactado por um recrutador que lhe abriu os horizontes relativamente a oportunidades melhores do que a que tem neste momento.

 

Seja qual for o motivo que o fez participar num processo de recrutamento, o facto é que aceitou ouvir sobre um novo projeto. E é natural que, se decidir mudar, o seu atual empregador o tente impedir. Caso lhe apresentem uma contraproposta, não responda imediatamente. Analise-a cuidadosamente e pense nas seguintes questões:


Porque é que considerou aceitar um novo projeto profissional?

As estatísticas dizem que as principais motivações para uma mudança de emprego passam por fatores como o pacote salarial, as perspetivas de progressão de carreira, a procura por projetos mais interessantes e a insatisfação com a empresa ou com a chefia . Revê-se em algum destes fatores? Reflita e avalie bem as razões que o levaram a considerar mudar de emprego. Será que, se aceitar uma contraproposta, essas razões vão simplesmente deixar de existir? A empresa irá mudar do dia para a noite, por sua causa? Se sim, durante quanto tempo? Lembre-se que 80% das pessoas que aceitam uma contraproposta por parte do empregador, acabam por voltar a procurar novas oportunidades no espaço de seis meses. Por isso, se quiser voltar atrás, é importante que esteja seguro da sua decisão.
 

Que lado da balança pesa mais?

Compare o seu projeto atual com o seu novo projeto. Comece por imaginar uma balança e coloque em cada lado os prós e contras da sua função atual. Se continuar na mesma função conseguirá atingir os seus objetivos profissionais? Depois, lembre-se porque é que a nova proposta lhe pareceu tão interessante, e quais poderão ser os aspetos menos positivos. Agora, compare qual das oportunidades será melhor para o seu desenvolvimento. É importante que não tome uma decisão sem refletir imparcialmente sobre as vantagens e desvantagens de cada opção. Se necessário, escreva-as, para conseguir visualizar as diferentes questões a considerar.

Coloque-se em primeiro lugar

A sua empresa certamente não quererá perder um excelente profissional, por isso irá tentar convencê-lo a ficar. Prepare-se para ouvir comentários como “Tínhamos planeado uma promoção para si” ou “Acreditamos que ainda tem muito para progredir dentro da empresa”. Não se deixe afetar e siga aquilo que é o melhor para si. E questione o seu empregador: se a empresa tem, de facto, tanto para lhe oferecer, porque é que não o fez antes?

Pense em si e na sua carreira antes de tomar uma decisão. Não se esqueça que passa a maior parte do tempo no escritório e é importante que se sinta bem onde está - seja na sua empresa atual, ou num novo projeto, numa nova empresa. E, acima de tudo, não embarque em sentimentos de culpa: uma relação profissional tem de ser benéfica e lucrativa para ambos os lados: o seu, e o do seu empregador.


Seja qual for a sua decisão, lembre-se de que não existem soluções mágicas. Por um lado, mudar de emprego não é garantia de resolução de todos os seus problemas; afinal de contas, não existem empresas ou managers perfeitos. Por outro lado, se optar por ficar onde está, é seguro afirmar que quase tudo o que o incomoda atualmente continuará na mesma. Valerá a pena, então, adiar o inevitável? Se nada vai mudar no seu emprego atual, mude você.

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